Retrospectiva 2024: queimadas no Pantanal, idoso que 'voltou a vida' e rompimento de barragem
31/12/2024
g1 separou as 3 reportagens mais lidas nos meses de julho, agosto e setembro; relembre os casos que foram destaque no nosso portal. Incêndios que devastaram o Pantanal, barragem de condomínio de luxo que rompeu e invadiu casas em Campo Grande, o idoso que estava morto no necrotério do hospital e “voltou a vida”... É hora de relembrar as notícias publicadas nos meses de julho, agosto e setembro que foram destaque no g1MS.
Confira a retrospectiva do 3º trimestre de 2024:
Queimadas no Pantanal
Ariranha morta no Pantanal
Reprodução
O Pantanal enfrentou em 2024 mais um ano devastador devido aos incêndios florestais. As chamas consumiram mais de 2,62 milhões de hectares do bioma neste ano, conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da UFRJ.
O g1 produziu dezenas de reportagens para acompanhar o que o fogo causou na maior planície alagável do mundo. Teve notícias sobre o trabalho dos brigadistas, sobre como a população de Corumbá lidava com a cidade tomada por fumaça, sobre o rastro de destruição que as chamas deixaram no bioma, entre vários outros assuntos.
No mês de julho, esteve entre as mais lidas do portal a notícia que incêndios que atingiram o Pantanal fizesse com que o bioma se tornasse um grande cemitério a céu aberto. De acordo com o Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap), cobras, jacarés e anfíbios são a maioria entre os animais encontrados mortos pelo fogo.
Animais mortos após incêndios no Pantanal
Araquém Alcântara
As serpentes e os jacarés estão entre as espécies da fauna pantaneira mais afetadas pelo fogo pelo fato de rastejar, o que faz com que as cobras fossem atingidas mais rapidamente pelas chamas. Os lagartos e os anfíbios, como sapos, também estão entre os animais mais afetados pelos incêndios.
Pelas imagens é possível vê as cicatrizes que o fogo causou na fauna e flora pantaneira. Ainda não é possível dimensionar o impacto dos incêndios na fauna e na flora do bioma.
Barragem de condomínio de luxo
Barragem de represa em condomínio de luxo rompe e água invade casas e rodovia em MS
No mês de agosto, a barragem da represa do condomínio de luxo, que ficava localizado entre Campo Grande e Jaraguari, rompeu e causou diversos prejuízos à população. A água invadiu casas e parte da rodovia BR-163, que chegou a ser interditada por alguns dias.
O rompimento despejou quase 700 milhões de litros de água, destruiu casas, arrastou carro e deixou um caminho de lama, que assustou e até mesmo desabrigou os moradores da região.
Antes e depois de rompimento de represa em condomínio de luxo.
Reprodução
Conforme o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a barragem estava sendo notificada desde 2019 para que o dono providenciasse Plano de Segurança da Barragem e um Plano de Ação de Emergência. O órgão ambiental identificou que o equipamento estava sem manutenção e com sistema de drenagem obstruído.
O proprietário do condomínio de luxo foi multado em mais de R$ 2 milhões. A situação das famílias afetadas ainda não foi definida.
Idoso que estava morto no necrotério do hospital e “voltou a vida”
Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande
Osvaldo Nóbrega/TV Morena
Em setembro, a notícia de que um idoso, de 72 anos, dado como morto, após a internação no Hospital Regional, “voltou à vida” quando já estava no necrotério da instituição chocou o país.
Equipes do necrotério identificaram movimentos no saco mortuário e ao abrirem o invólucro, viram que o suposto morto estava respirando ofegantemente. Ele foi socorrido e encaminhado para um leito de emergência.
O g1 conversou com o filho do idoso na época, que relatou que a médica responsável pelo atendimento falou que o estado de saúde era irreversível e para se preparem para o óbito. “Cerca de 15 minutos depois a própria médica veio nos informar que ele havia falecido. Muito tristes, começamos a avisar a família, os amigos e a pensar na questão do funeral, já processando tudo que envolve a perda de um ente querido”, relembra Carlos Oliveira, filho do idoso.
Cerca de duas horas após receber a informação da morte do pai, Carlos recebeu uma ligação da mesma médica para a notícia que chocou o estado: “Nos ligou dizendo que havia ocorrido um engano. Que meu pai estava vivo. Disseram para cancelar o óbito”.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: